2007/09/22

O Dr. Moita Flores ainda é o Presidente da Câmara de Santarém?

O Senhor Dr. Moita Flores passa o seu tempo na televisão em vez de gerir o Município de Santarém. Salta de canal em canal, falando hoje de polícias, amanhã de ladrões. Disserta agora sobre sociologia e a seguir faz prelecções sobre antropologia. Mais logo pretende dar lições de gerontologia e depois de psicologia infantil. É um frenesim.

Quando não está na televisão está a escrever nos jornais. Quando não está na televisão, nem a escrever nos jornais está a escrever livros (segundo Ele). E quando não está a fazer nenhuma destas coisas está a promover o livro da “Ferreirinha” que escreveu (que foi aliás a tarefa que desempenhou durante os meses de Abril e Maio de 2007, promover o seu livrito por tudo quanto era sítio).
Além disso há ainda a Fátima Lopes e há ainda os paleios bacocos nas aberturas dos festivais, das festas, das touradas etc. etc. etc..
É preciso é aparecer na ribalta. É preciso é falar, falar, falar… .
Muito fala o homem.
Pois é. Este senhor fala de tudo, do que sabe e do que não sabe. (Mas “ele até sabe o que é o mastoideu”).
E quando é que ele desempenha o cargo Presidente da Câmara Municipal de Santarém?
Será que ainda é Presidente?
É verdade que agora nas apresentações públicas televisivas é apenas anunciado como sendo “ex-inspector” (talvez tenha sido só agente) da Judiciária ou professor universitário (talvez seja só professor do ensino superior).
Ser presidente de qualquer Câmara Municipal exige uma disponibilidade, uma dedicação e até uma doação total, na procura do bem comum da comunidade.
O desinteresse e displicência que este Senhor alardeia no desempenho do cargo raia a ofensa. Quase insulta os autarcas que se dedicam de alma e coração, a todo o tempo, na promoção da qualidade de vida dos seus munícipes. Mas sobretudo insulta os munícipes de Santarém pela forma negligente como este Presidente trata os assuntos da gestão da Câmara. É quase ultrajante.
O Senhor Dr. Moita Flores acha que os Santarenos são menores mentais. Pensa que basta um conjunto de fantasias para os iludir. Que basta apenas fazer uns discursos bem encarreiradinhos, pronunciados no tom apropriado e interpretar umas atitudes teatrais em público e pronto os Scalabitanos ficam logo deslumbrados com o seu brilhantismo. E por isso acha que não é preciso gerir os interesses da Cidade e Concelho. Não desenvolve qualquer estratégia de futuro e obviamente não promove a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
Na verdade ele é apenas um gestor do efémero.
E para cúmulo da injúria o Senhor Doutor Moita Flores insinua constantemente que ser Presidente da Câmara Municipal de Santarém é para ele um frete!
Ora ser Presidente da Câmara de Santarém não se compadece com tantas leviandades.
Paulo Mirante de Atalaia

2007/08/28

PRÉMIO “NÃO TEM NADA QUE AGRADECER”

O ”PRÉMIO NÃO TEM NADA QUE AGRADECER” desta semana vai inteirinho para o Jornal O Ribatejo.
É uma peça de isenção jornalística notável, aquela que veio publicada na edição online desta semana e que reporta às férias do Sr. Presidente.
Sem ponta de subserviência e utilizando uma linguagem solta e desprendida, o ilustre jornal, depois de lamentar a terrível falta de descanso do Criminologista, salienta que nos 10 dias que Francisco Moita Flores passou em Porto Santo, terminou uma peça de teatro (não sabemos quantas páginas faltavam), fez três directos para a SIC, que para o efeito fez deslocar uma equipa de reportagem à Região Autónoma, passou a integrar a equipa de “Fátima”, onde vai passar a actuar três vezes por semana, e ainda teve tempo para despachar uns papelitos da Câmara de Santarém(*).
Como O Ribatejo não é periódico para publicar “coisas” que não tenha recebido de fonte credenciada, o despacho teve, certamente, como autor o próprio visado, o que, convenhamos, acabará por ser a forma mais expedita de evitar distorções da realidade.
Ai Joaquim Duarte quem te viu e quem te vê…
Mas não venhas para cá com éticas, porque ao fim e ao cabo “Não tens nada que agradecer!”

(*) Esta da Câmara é minha, pois parecia mal que no meio de tantos afazeres não houvesse um que fosse dedicado a quem lhe paga o ordenado.

2007/08/22

PRÉMIO “ONDE ESTAVA O CÓCÓ?”


A Câmara Municipal de Santarém aprovou na segunda-feira, com o voto contra da oposição socialista, a alteração do valor do capital social da Águas de Santarém, tendo por base os pouco mais de 31 milhões de euros que um revisor oficial de contas independente atribuiu aos activos dos serviços municipalizados e de saneamento da autarquia.

A autarquia mandou fazer uma avaliação independente dos activos que permitiu verificar que mais de quatro milhões de euros "estavam escondidos".
Com tanta porcaria que esta Câmara tem feito, certamente que estes activos estariam escondidos em fossas sépticas enterradas no subsolo do concelho ou em penicos da Fábrica de Loiças de Sacavém, guardados a sete chaves nos cofres da autarquia.

2007/08/17

Isso é que era bom 2

O Prémio “ISSO É QUE ERA BOM!” desta semana vai inquestionavelmente para o “camarada” Paulo Caldas.
A sua performance no caso de “alta traição” que assolou a Câmara do Cartaxo é verdadeiramente primorosa.
Estamos perante uma repetição do caso Charrua, desta feita, confundindo-se o bufo com o patrão e estando ambos completamente enfrascados com tinto Bridão, colheita de 24 de Abril.
Como diz Pedro Magalhães Ribeiro “a crítica pessoal é o refúgio das pessoas sem ideias e sem projectos”.
Pedro Brás conclui “pelos vistos, há já no PS comportamentos profundamente miméticos do Dr. Moita Flores...”

2007/08/15

Profissão: comentador!


CORREIO DA MANHÃ
15/08/2007

Moita Flores é o mais recente reforço da SIC. O presidente da Câmara de Santarém começou a colaborar ontem de forma efectiva com o programa ‘Fátima’.

O colunista do Correio da Manhã “é a mais-valia do programa ‘Fátima”.

Moita Flores, antigo investigador da PJ, vai estar, com regularidade, na rubrica ‘Crónica Policial’ do formato das manhãs do canal de Carnaxide, admitindo-se, pelo menos, a presença em estúdio uma vez por semana.O escritor, que tem marcado presença com alguma regularidade nas televisões na qualidade de comentador, colaborou, há vários anos, com a SIC, mais exactamente no programa ‘Casos de Polícia’.

Ele é a SIC, ele é o Correio da Manhã, ela são as novelas para a RTP, ele são as idas a qualquer televisão sempre que um maluco qualquer dá um murro na mulher.

O homem tem tempo para tudo, menos, certamente , para ser Presidente da Câmara Municipal de Santarém!

2007/08/07

Próximo sucesso da RTP será inspirado no processo Casa Pia

Depois do êxito estrondoso de “A Ferreirinha” que conquistou os corações de um em cada quarenta e sete dos cinco elementos que constituem o conselho de administração da RTP e recebeu o prémio para a melhor produção venezuelana do ano atribuído pelo Sindicato dos Madeireiros Gay do Suriname, a televisão pública volta a apostar no produto nacional e no talento do argumentista Francisco Moita Flores.
À vida no Douro vinhateiro do século XIX com a acção centrada em torno de uma das grandes impulsionadoras da produção e exportação de vinho do Porto, sucede-se o abuso sexual de alunos da Casa Pia e o mediático processo que se seguiu e que ainda não está concluído.
Não é a primeira vez que Moita Flores aborda um tema tão delicado, tendo-o feito já com a série “Ballets Roses” em colaboração com Felícia Cabrita, jornalista responsável pela denúncia da situação, loura e senhora de longas e sinuosas pernas capazes de fazer o mais casto heremita urrar de prazer lascivo.
Para o autor, esta primeira experiência no mundo mágico da pedofilia ficcionada proporciona segurança acrescida no sempre complexo trabalho de transferir personagens reais para o pequeno écran, dotando-as de uma profundidade dramática acrescida. “Esta profundidade dramática de que falo é mais necessária ainda porque pretendo construir o guião da nova série a partir de uma amálgama de elementos retirados dos trabalhos que fiz anteriormente,” refere.
Este reaproveitamento de guiões de séries anteriores não é feito por motivos económicos, visto que o pagamento de Moita Flores continuará a ser um grande bezerro esculpido em ouro como é habitual, mas sim por uma questão de arrojo artístico aliado à consciência de que os diálogos de séries como “A Ferreirinha” ou “Alves dos Reis” são tão bons que não podem ser usados uma única vez.
Os diálogos amorosos entre Camilo Castelo Branco e Ana Plácido em “A Ferreirinha”, por exemplo, servirão na perfeição para as cenas de sexo pedófilo entre um vulto parecido com o embaixador Jorge Ritto e a actriz Sandra Cóias que, mesmo nua da cintura para cima, conseguirá dar corpo a um adolescente de 14 anos de nome Sérgio com a competência que todos lhe reconhecem.
Para além de Sandra Cóias, o elenco contará com a repetição do par amoroso de “A Ferreirinha” com João Reis como Carlos Cruz e Catarina Furtado como Raquel Rocheta. Também já estão atribuídos os papéis de Felícia Cabrita (Filomena Gonçalves), Herman José (João Baião num invulgar papel dramático), Paulo Pedroso (Rui Unas) e Bibi (Diogo Infante que representará inteiramente em inglês para mostrar a sua versatilidade como actor).
O próprio autor é uma das personagens secundárias da série, surgindo como comentador televisivo, e será interpretado por João Soares, envergando a mesma barba postiça que tão bem lhe assentou aquando da participação em “A Ferreirinha”.
Outro motivo de realce nesta produção ainda sem título é a participação do padre Frederico Cunha como consultor especial para as questões pedófilas e a reciclagem das barbas, suíças e bigodes de “A Ferreirinha” que servirão para criar a cabeleira e a barba do médico Ferreira Dinis.
Agradece-se a www.inepcia.com

2007/08/06

Inquirição do Ministério Público a Moita Flores no âmbito do Processo Casa Pia

O procurador do Ministério Público que inquiriu Orlando Romano (Director Geral da PSP) conduziu ainda o interrogatório para outro ponto quente, aquele que, na época, sugeria que alguém ligado às investigações do caso Casa Pia estaria a passar informações para a imprensa, através do colunista Moita Flores, ex-inspector da Polícia Judiciária e actual presidente da Câmara Municipal de Santarém.
"Perguntado se Moita Flores poderia influenciar o inspector Dias André, disse que desconhece a capacidade do inspector Dias André se deixar influenciar porque não conhece bem a pessoa. No entanto, quanto a Moita Flores, disse ter a pior opinião possível e ser capaz de tudo.”

2007/08/04

ISSO É QUE ERA BOM

Esta semana o prémio “Isso é que era bom” vai para a notícia publicada pelo Correio da Manhã:

"MOITA FLORES NÃO SE RECANDIDATA A SANTARÉM
O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, anunciou esta segunda-feira que “não há condições” para se recandidatar a um novo mandato à autarquia."

INSPECTOR FAX

Para além do aspecto mamário (na escrita de nova novela), Moita Flores promete uma boa dose de mistério, servindo-se para isso da sua experiência de muitos anos na Polícia Judiciária, organização que ainda hoje recorda com saudade o colega cuja tendência para enviar documentos confidenciais para as redacções dos vários órgãos de comunicação social lhe valeu a simpática alcunha de “Inspector Fax”.
Agradece-se a www.inepcia.com

2007/08/02

SERÁ VERDADE?

- Será verdade que o Sr. Moita tratou de anunciar os cartéis das corridas de touros realizadas durante a sua feira concorrente com a Feira da Agricultura, antes de falar com os intervenientes e que, por exemplo, quando foi falar com o cavaleiro Ribeiro Telles e este lhe pediu cerca de 25.000€ de cachet, a santa criatura teve que aceitar porque o referido cavaleiro...já estava anunciado?
- E continuando com a dita feira, será verdade que a instalação das varolas metálicas para as largadas e picarias foi entregue...ao irmão da esposa do Sr. Moita?
- Será verdade que o jornal "O Ribatejo" recebe cerca de 10.000€ mensais da Câmara Municipal e que devido a isso (além da constante publicação de notícias agradáveis para o ex-agente Moita), os artigos de opinião de uma personalidade local ligada ao PS foram pura e simplesmente deixados de publicar...sem ser dada qualquer justificação para tal?
- Será também verdade que na prestação de contas da Câmara relativa a 2006, consta o pagamento (avultado) de um concerto à artista Mónica Sintra que...não foi realizado?
Até breve.
Henrique Santos
O repórter da verdade, com Liberdade para Perguntar.

2007/08/01

A CULPA É DA CCDRLVT



“A Câmara de Santarém prometeu numa publicidade afixada pela cidade que este ano era só escolher: praia ou campo. E tudo à mão de semear. Acontece que a zona balnear há muito anunciada para a Ribeira, com piscinas e zonas de diversão e lazer, ainda não deu à costa. E o mês de Julho já caminha para o fim.
Por este andar, quando a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional passar a necessária licença para as obras já se está outra vez na época das cheias. É por estas e outras que o nosso país continua a marcar passo. No caso, passo de caracol…”


In Cavaleiro Andante, O Mirante on line


O mirante on line, na sua secção Cavaleiro Andante, veio brincar com o facto da Câmara de Santarém não estar a cumprir o prometido na campanha publicitária ”praia ou campo”.
Espantados com o início da prosa, conversámos com os nossos botões:
“ O Mirante passou-se. Até a brincar está a fazer jornalismo limpo!”
Mas eis senão quando nos vem explicar que a culpa não mora na Câmara.
A grande responsável pelo facto dos scalabitanos não terem, afinal, praia à porta é a CCDR-LVT.
Conviria era saber quanto tempo, depois da campanha que lançou, demorou a CMS a fazer entrega na CCDR dos projectos indispensáveis para o licenciamento da obra. Não seria com surpresa se viéssemos a saber que afinal toda a papelada só entrou na CCDR no final de Junho.
Tudo isto é duplamente desonesto.
A Câmara e O Mirante a tomarem-nos como parvos e a fazerem, mais uma vez, contra-informação.

2007/07/26

E agora? O que se faz a esta gente?

Impelido pelo seu “complexo de superioridade” em relação à CULT e aos Presidentes das Câmaras nela associadas, detentor de uma arrogância intelectual já bem conhecida e de uma sede de protagonismo sem limites, o Dr. Moita Flores tudo fez para acabar com a empresa Águas do Ribatejo e para promover a desagregação entre os municípios que constituem a Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo.
Os objectivos que o nortearam, nunca foram muito claros, mas o resultado dessa atitude politica está finalmente à vista.
Segundo notícia do jornal O Mirante on line, Santarém foi excluída da reprogramação do Fundo de Coesão destinado a apoiar importantes obras de saneamento nos municípios da CULT.
Tal situação deveu-se ao facto de se terem gorado “as tentativas de entendimento entre os municípios” promovidas pela tutela, considerando esta, segundo fonte citada pelo Mirante “que ao excluírem-se, as autarquias não têm direito a candidatar-se aos fundos”.
Na execução desta política conflituosa, bacoca e isolacionista, o Dr. Moita tem companhia: os Vereadores e as estruturas locais do PSD e ultimamente a futura ex deputada do PCP, a Dr.ª Luísa Mesquita.
Todos juntinhos acabam de nos fazer perder cerca de 7 milhões de euros.
Parabéns aos chico-espertos!
Finalmente chegaram ao ponto onde as vozes mais avisadas sempre disseram que iriam parar: ao fundo do poço.
Patético, é o facto do Dr. Moita Flores, que no decorrer de todo este processo produziu uma série infindável de disparates, continuar a pensar que o centro do mundo é o seu umbigo e daí, desse púlpito esburacado e esteticamente indescritível, vir agora gritar aos sete ventos:
“Ou Santarém tem, ou não tem ninguém!”
Acrescentando logo a seguir, para que não restem dúvidas:
“Daqui ninguém me tira!”
Homem macho!
E ridículo também.
Zé do Telhado

2007/07/24

Ai meninos!

Ai meninos, fiquei arrepeada com uma notícia da revista Polícias & Ladrões.
Não. Nã tava na serra da estrela a ler a revista, nã senhores. Fiquei arrepeada por causa d’uma notícia que lá vinha.
Diz q’ há uma grande marosca na Judite. Para quem não sabe, a Jedite é a cozinheira da Polícia Jeduciária.
Dizem que houve uns gajos que desviaram umas massas e umas drogas que tinham surripiado aos traficantes. E parece que foram uns gajos que trabalham lá na jedite. Que escandaleira. Já vir’um isto?
Mas vamos ao qu’importa.
Porqu’é qu’eu fiquei arrepeada? Perguntam vocês.
Por causa do Presidente da Cambra, digo eu.
Pois é mas nã digam nada. A ninguém, ouviram?
Porque o nosso Presidente há dias embubadou-se e confessou que costumava desviar umas drogas e fuma-las. Daquelas drogas surripiadas aos traficantes.
É verdade que o gajo nã tava assim tã bebado e só falou de desviar as drogas e nã falou das massas. Inda foi a tempo.
Mas quando vi a notícia fiquei logo à rasca porque comecei logo a pensar: já descobriram aquela coisa do Presidente. Ai meninos. E se prendessem o homem? Coitadinhos de nós. Ficavamos sem presidente.
Deus queira que ninguém descubra. Se alguém descobre, onde é que vamos arranjar um presidente assim? Nem no fim do mundo.
Um presidentezinho tão bom que faz toiradas e trouche cá a monica cintra, aquela filha do sousa cintra que canta tã bem.
Ele tamém é meio bruto em contar tudo assim. Tinha alguma coisa de dezer que tinha tirado a droga para fumar? Agora é uma porra. Os gajos decobriram tudo e vão investigar. Dês quera que ninguém leve o nosso moitinha daqui porque eu já ouvi dezer que em breve vem cá o cortes, aquele gajo que dança no rancho folclorico de sevila.
Aquilo é qu’é um home macho. Diz qu’ele dança bem o vira e a balsa e aquela música da ciganada lá dos hermanos. E se me levam o moitinha nã vem cá o gajo do rancho. Já disse à nha comadre julia que temos d’ir lá. Até já comprei um tabu nos chineses. Aquilo é que vai ser.
Ó menos se o levarem que seja só depois de vir cá o rancho de sevila.
Ai meninos quê nim tenho dormido com esta ralação.
Mas quem é c’o mandou dezer que tinha dado a palmada na droga? E s’eles descobrem a massa? Já me desseram que está escondida naquela cave do vale, onde tava a central das escutas. Mas ai os gajos descobreim porque eles sabem da central.
Ai mê deus. Tens d’ajudar a terra de santarem pra nã tirarem daqui o mê querido presidente.
O que vale é qu’ele é que manda nos cães da jedite e talvez eles comecem a apontar o nariz pra outra banda.
Vou rezar um padre nosso por ele.
Mari papoila

2007/07/21

Devotos, Patéticos ou Vendidos?

Será alguma imprensa da nossa terra absolutamente devota e crente que o profeta libertador das gentes oprimidas da nossa querida Scalábis se materializou na pessoa de sua Alteza Real, o Senhor Moita Flores?
Será apenas uma questão de patetice saloia, característica daqueles que inebriados pelo estrelato evidenciado por alguns, projectam as suas ambições de reconhecimento social em terceiros, alcançando assim as glórias frívolas e efémeras que só conhecemos das revistas denominadas de "cor de rosa"?
Será que a mui digna classe jornalística afinal integra no seu seio ovelhas negras que, desmemoriadas dos seus deveres de isenção, equidistância e compromisso com a verdade, cedem à tentação de, a troco de alguns euros, deturparem a verdade, engendrarem falsas notícias e manipularem a opinião pública? Enfim, venderem-se, tal como as profissionais da mais velha profissão do mundo?
No meu íntimo a dúvida persiste!
Dividida entre a incredulidade, a decepção e a raiva, continuo a consultar semanalmente a comunicação social regional, na esperança de ver o contexto mudar e ver reposto o respeito pelos leitores da nossa terra.
Simone Santos

2007/07/20

Afinal havia outra...

Afinal, o concerto a mais, pago por engano, não era mais do que ensinamentos a Carmonas desleixados... Qual Toy, qual Gebalis...Afinal ainda não foi desta que a moita foi roçada!
Estará para breve!!! Pode não ter ido para Lisboa, mas o resultado será o mesmo. Tal como em Lisboa, Santarém ficará seca e sem tusto. E depois meus caros, depois quem vier que feche a porta, que a moita tem mais livros para escrever e comentários sábios para fazer....
Quem sabe se o futuro não lhe reserva uma apreensão numa serra algarvia em que numa distracção o leva a queimar algo, que como numa visão alucinogénica, lhe relembra a porcaria que vai fazendo!
Gabriel, O Pinçador

Barriga de Aluguer

Ele vai com todos. Vai com o PSD porque sim. Vai para Lisboa porque talvez. Ou talvez não. Não foi. Pronto. Mas podia ter ido. E ganhava! Ah ganhava pois! Pelo menos é o que dizem por aí algumas prostitutas que escrevem tudo por dinheiro.
Oh Carolina! Foste ultrapassada!

Beijinhos da tua Rosita

2007/07/19

COISAS DA CÂMARA PROFUNDA

Caros amigos bloguistas, esta semana não resisto à tentação de vos dar conta de duas pequenas inconfidências que me chegaram por fonte segura:
1. O Sr. Porfírio (Secretário do Sr. Vereador Ricardo Gonçalves) utilizou durante todo o tempo que considerou necessário, e não foi pouco, o telemóvel que a Câmara Municipal de Santarém pôs ao seu serviço para convocar/convidar as mais diversas pessoas para estarem presentes num Jantar de Despedida de funcionário da Segurança Social do Sr. Marçal, que é também Presidente da Junta de Freguesia de Marvila.
2. O Sr. Cardigos, conhecido militante do PSD, utilizou uma boa parte do que seria o seu dia de trabalho para convocar/convidar as mais diversas pessoas para estarem presentes num jantar do União de Santarém.

Tudo estaria certo se, para o efeito não tivesse sido utilizado um telefone da rede fixa instalado na Câmara Municipal de Santarém e obviamente pago pela autarquia.

Depois de ter sido drasticamente reduzida a liberdade de expressão e de comunicação dos trabalhadores e dos quadros da Câmara de Santarém, estranha-se a ocorrência destes excessos com gastos muito significativos para o erário público e relativamente aos quais a autarquia é completamente estranha.
Cardigos está a salvo uma vez que não é funcionário da Câmara, mas Porfírio irá certamente ser alvo da senha persecutória do Sr. Presidente da Câmara. De um processo disciplinar, não se livra não!
Para a semana estamos cá para ver. Ou há moralidade ou comem todos...
Não se esqueçam de conferir e aceitem um abraço ou um beijinho deste que se assina como
“O Primo direito de Henrique Santos, repórter da verdade”

2007/07/09

A política scalabitana “comentário”

O grande preservador das tradições ribatejanas
Cem mil euros (100.000), é quanto o Dr. Moita Flores afirma ter gasto neste arraial que inventou para competir com a Feira do Ribatejo, organizada pelo CNEMA.
Competição que procurou justificar com pretextos fúteis e irracionais. Mas todos sabemos que a principal razão foi tentar satisfazer e afirmar a sua vaidade pessoal, com o expediente de preservar os valores ribatejanos que ele descobriu há dois dias.
Ao Dr. Moita Flores já não bastam as feiras, festivais e touradas diários. É preciso que digam que as dele são melhores que as dos outros. Ele é que é o “grande preservador das tradições ribatejanas”.
Gastou por certo muito mais que cem mil euros, nesta duplicação de feiras, mas mesmo que fossem apenas mil, já seriam um desperdício de capital. Dinheiro que é de todos nós.
Quem de bom senso acha que esbanjar dinheiro, à tripa forra, em festas diárias é bom para o Concelho.
A Câmara Municipal transformou-se numa agência promotora de espectáculos. Na actual gestão do Dr. Moita Flores, todos os Serviços Camarários estão em constante actividade em tarefas de organização de festas, festivais, feiras, arraiais e afins.
Que moralidade tem este Senhor para ainda atirar as culpas das dívidas da Câmara Municipal para o mandato anterior quando há dois anos que hipoteca o futuro, queimando todo o dinheiro em foguetes, arraiais, toiros e música em vez de pagar aos fornecedores de serviços e matérias primas da Autarquia e investir no progresso.
Que credibilidade pode ter este gestor?
Paulo Mirante de Atalaia

2007/07/02

UMA VERDADEIRA E CONFRANGEDORA TRISTEZA!


É com uma ponta de com mágoa o que digo. Já viram a miséria em que se tornou a bancada da CDU na Assembleia Municipal de Santarém?
Parece mentira mas aquilo não é mais do que um bando de pardais à solta, comendo tudo o que vem à mão. Umas migalhas de pão aqui, uns pedacitos de milho partido ali, uns grãozinhos de alpista um pouco mais à frente, até que de repente pumba! Na avidez do papo cheio, aí estão eles a debicar o trigo roxo que lhe servem de banquete. Quando pensam que ainda o são, já o eram!
Completamente divididos entre a lógica interesseira liderada pela Vereadora Luísa Mesquita, que tudo fará para agradar ao Sr. Presidente da Câmara, e o pensamento pré-histórico do controleiro Eugénio Pisco, as forças dividem-se, a coerência esvai-se e sem rei nem roque, aquilo que já foi uma pequena mas afinada orquestra de câmara, viu-se transformada numa patética, desafinada e sem fôlego banda de circo.
Os interesses pessoais, desde o bolso à vaidade, são mais que muitos e quando não os conseguem defender naquele fórum, passam-se sem qualquer rebuço para o outro lado. Esse mesmo, “o lado de lá”.
Lembram-se do caceteiro Presidente da Junta de Vaqueiros e da maneira troglodita como zurzia no último executivo de maioria PS?
Está agora completamente afónico!
Lembram-se das cínicas falinhas mansas carregadas de veneno do antigo Presidente da Junta da Ribeira de Santarém? Lembram-se da manifestação que organizou contra o anterior Presidente da Câmara no dia da inauguração das obras de requalificação da zona ribeirinha enquadradas no projecto Almargem? Sabem que todo esse esforço financeiro está a ir por água abaixo porque nunca mais ninguém fez nada pela Ribeira?
Sabem porque é que o homem perdeu o pio?
Porque está sentado à mesa do rei a comer do prato do orçamento!
Lembram-se do incontornável Presidente da Moçarria, do inefável Vicente Batalha, do inesquecível Cabrita e de tantos outros que na anterior Assembleia zurziam o cacete da ética e da superioridade moral dos comunistas?
Perderam o pio!
ESTÃO COMPLETAMENTE NAS MÃO DO DR. FRANCISCO MOITA FLORES.
Em Santarém o PCP ja não é o que era!

IDEIA TORTA

2007/06/30

PENSAMENTO RECORRENTE

Não me sai da cabeça a história da droga. Por vezes ataca-me com uma força que me assusta...É que definitivamente este homem não é de confiança. Estou-me nas tintas para que a santa criatura tenha fumado um charro, ou dez ou vinte. O que acho intolerável é que sendo policia e tendo droga apreendida à sua guarda, a tenha usado para proveito próprio. E ainda por cima gabar-se de o ter feito! Se fez isto com a droga, também o pode fazer com outras coisas. Coisas que podem ser bem mais graves.
ESTE HOMEM NÃO É DE CONFIANÇA!

Zé do Telhado

As atoardas demagógicas do Presidente da Câmara de Santarém


Ao seu mais vulgar estilo populista e demagógico, o Dr. Moita Flores, ameaçou a oposição socialista, mandar colocar um cartaz gigante, no edifício inacabado vulgarmente chamado o “Ivo hotel”. Com a afirmação de que este era o símbolo da gestão PS. E pagaria do seu bolso esse cartaz.

Sempre os chavões populistas, sempre as frases bombásticas para dar títulos aos jornais, sempre a demagogia barata, sempre os jogos de fumos para tapar a verdade, sempre a tentativa de manipular a realidade, como nas telenovelas mexicanas.
Quando a Câmara Municipal de Santarém está á beira de reaver o terreno que foi doado àquela empresa para construir um Hotel, o Dr. Moita Flores quer agora vende-lo aos prevaricadores e transgressores por uma ninharia, procurando intimidar quem defende os interesses da Cidade com ameaças teatrais.

Se o “mamarracho” simboliza alguma má gestão é a de alguns empresários privados a quem foram dados todas as condições e depois não cumpriram a sua parte nos contratos.
Os Símbolos da gestão socialista estão mesmo ali ao lado deste “mamarracho” e não precisam de cartazes para serem vistos.
Um é o CNEMA, quando há 15 anos, numa visão de futuro apontada para o progresso e desenvolvimento, o PS implementou. Outro símbolo é a Rua O, nomeadamente, com a abertura da entrada Sul da Cidade, feita no último mandato, cuja gestão se pode caracterizar por uma construção do futuro. Ao contrário da gerência deste mandato do Dr. Flores e PSD.

Este Senhor com a sua forma canhestra de fazer politica entende que os homens socialistas se intimidam com ameaças e deixam de defender os interesses do Concelho. Não os consegue convencer pela bondade das suas propostas então faz ameaças à maneira do polícia do antigamente.

Paulo Mirante de Atalaia

2007/06/16

As noticias que não saem nos jornais da terra

- Sabiam que a mediação da carteira de seguros da Câmara Municipal Santarém foi entregue a uma firma de mediação de seguros cujo sócio-gerente é...Presidente da Assembleia de Freguesia da Azoia de Baixo eleito pelo PSD?
- Sabiam que, apesar das notícias vindas a público que a Câmara só iria prestar apoio logístico ao espectáculo de Joaquin Cortés, já foi pedida a cabimentação de cerca de 72.000€ para esse evento? Logística cara...
- Sabiam que as Finanças solicitaram à Câmara informação detalhada (quais os artistas contratados e como, valores pagos, etc) sobre todos os espectáculos realizados em 2006 e 2007?
- Sabiam que a Câmara já trabalhou com 7-8 empresas diferentes para a realização de todos estes espectáculos, mas na hora de receber aparece sempre o mesmo indivíduo (ou um sócio dele)? Empresário(s) de sucesso...
- Sabiam que uma empresa de consultoria que trabalha para a Câmara foi criada em Abril de 2006 e que as facturas nº 1, 2 e 3 emitidas em Abril (claro), Maio e Agosto de 2006 (com um montante global a rondar os 100.000€), foram todas de serviços prestados à...Câmara de Santarém? Deve ser a única empresa de consultoria em regime de exclusividade... E por agora chega. Mas vai haver mais...
Henrique Santos
O reporter da verdade

2007/06/09

O bem amado

Então não é que o senhor Presidente da Câmara anda agora com tiques de “bem amado”? Qual Odorico qual quê!

Lembram-se na novela?

Contava a história de Odorico Paraguaçu, político da fictícia cidade de Sucupira, que tinha como principal objectivo político, na sua gestão como prefeito da cidade, a inauguração do cemitério municipal.

O grande problema é que em Sucupira ninguém morria. Odorico passou, assim, a engendrar mil planos para ver o seu sonho realizado. Teve então a ideia de trazer de volta um filho da terra temido pela sua fama de matador, para que matasse alguém e concretizasse o desejo do prefeito. Falo de Zeca Diabo. No final da história, é o próprio Odorico Paraguaçu que inaugura o cemitério de Sucupira, assassinado por Zeca Diabo.

História interessante, esta.

Uma das grandes bandeiras eleitorais de Moita “Odorico” Flores é a construção de um novo cemitério para Santarém. Parece-me que o senhor Presidente está demasiado viciado em novelas e tragédias gregas...

Está tão viciado que nem consegue perceber que, por muito que os mortos sejam importantes, primeiro é preciso cuidar dos vivos! E nesta matéria, meus amigos, parece que o senhor Moita anda a fazer-se de morto.

Não lhe desejo mal nenhum. Muito menos encontrar pelo caminho um Zeca Diabo. Mas morto para outras bandeiras eleitorais, ai isso o senhor Presidente está.
Vejam o caso de uma notícia que se ouviu há poucos dias na comunicação social. Falo da escola primária do Mergulhão, em Santarém, e o arrastar das obras no recreio, que já decorrem desde Outubro de 2005. Este é só um exemplo entre muitos em todo o Concelho. A chamada “gota no oceano”.

Esta coisa da educação e das criancinhas parece ser para o senhor Presidente uma daquelas prioridades das quais fica bem falar, mas que não calha nada bem pôr em prática.

De facto cuidar dos mortos dá muito menos trabalho...

Mas ai se o povo se arma em Zeca Diabo! Na ressaca da festa, acorda e vê que para além de um novo cemitério não há mais nada... Acordam para o “oceano” de mentiras e depois é que vão ser elas!

Venha então o novo cemitério! Venha ele!!! Entre mortos e feridos, alguém há-de inaugurar a obra! Morto ou vivo.

Resta saber se esta bandeira é asteada, ou se é mais uma que fica na gaveta das promessas.

2007/06/04

Festeiro? Não, apenas intermediário.

O actual Presidente da Câmara de Santarém de facto não é um festeiro, é um simples intermediário. É aquele que somente contrata a música. Fala às bandas. Porque festeiro é mais do que isso.

O festeiro é mesmo muito mais, tem a ver com toda a cultura de uma comunidade. Festeiro é o que organiza todas as particularidades da festa tendo em conta as tradições culturais e as vivências da colectividade. E não apenas o pormenor de contratar o espectáculo. O que, aliás, é fácil. É só comprá-lo.

Para se ser intermediário, é simples basta ter dinheiro para ajustar as bandas, para comprar a animação. Não é só isso que este Senhor faz?

Pois é. E o dramático é com o dinheiro de todos nós.

Não se preocupa muito com qualidade ou com o gosto da comunidade. Assim temos festas, festivais, festivaizinhos, pimbalhadas, numa espiral de pândega a todo o custo, em qualquer dia, sob qualquer pretexto.

Bom achamos que há apenas um pretexto. Que é dar satisfação ao seu ego e à sua vaidade incomensurável, que são inversamente proporcionais às suas capacidades como gestor do Município.

Para tal é preciso o consumismo desenfreado do espectáculo diário, da barraca de feira permanente, do deslumbramento pirotécnico constante, enfim da anestesia do pensamento através da diversão. É preciso criar “ o ópio do povo” para se não ver o essencial, isto é a péssima administração do Município de Santarém por este executivo.

Por esta razão este Senhor Presidente confunde, ou pretende que confundamos, o referido consumismo diário de espectáculos com cultura. E por exemplo esquece-se da criação de equipamentos culturais. Da implementação definitiva do Museu Municipal. Da promoção da leitura e da informação e da construção da nova Biblioteca Municipal já há anos programada. Não impulsiona a protecção do património e da história de Santarém. Não cria uma política de preservação do centro histórico da Cidade. Abandonou a política do estudo e promoção do conhecimento do Concelho, antes pelo contrário desbarata um património bibliográfico que os anteriores executivos lhe deixaram ao desfazer-se a pataco de obras de referência que constituem um manancial de pesquisa e saber. Etc.

Para o actual Presidente da Câmara de Santarém a política cultural é o espectáculo e neles queima o nosso dinheiro, arde como os foguetes dos seus espectáculos.

Para ter este consumismo diário de espectáculos o senhor Presidente mandou de vez para as calendas gregas a sua promessa de pagar as dívidas da Câmara, sim que os espectáculos são pagos na hora. E bem pagos.
Paulo Mirante de Atalaia

2007/06/01

Gosto disto!

Gosto disto!

Gosto de animação, de debate, de ideias frescas, de uma graça bem puxada e até, vão-me desculpar, de uma coscuvilhicezinha bem montada...

Esta do Sr. Henrique Santos já cá fazia mesmo falta.

O Vice a mandar mais do que o Presidente! Sim senhor.

Então não? O que há de melhor do que uma conversa de porteira à moda antiga?

Divirtam-se agora meninos. É que depois vêm aí duas feiras e vai ser um cansaço, ladeira abaixo e ladeira acima.

Quem é que vai poder com isto?

2007/05/29

Reuniões e agressões

As sessões dos órgãos autárquicos de Santarém transformaram-se em reuniões geradoras de conflitos pessoais, em que é evidente uma falta de respeito por estes órgãos representativos dos eleitores e pelos cidadãos em geral.

Falta o civismo e a educação, para não falar já na falta de cultura democrática. Presencia-se mesmo um exercício da mais despudorada má educação.

Tudo isto se deve à forma de actuar do actual Presidente da Câmara que criou um clima de crispação e instalou um mau ambiente interpessoal. Diremos mesmo que tal comportamento é gerador de ódios e inimizades, que obviamente prejudicam o Concelho.

Foram instituídos, os insultos, as ofensas pessoais e até as brincadeiras de mau gosto, em vez da cordialidade e do esclarecimento. Implantou-se uma forma de exercício do poder, que é entendido pelo Senhor Presidente, como uma ostentação de arrogância, de vaidade e de exibicionismo e que procura intimidar, achincalhar e inferiorizar os que pensam de maneira diferente dele.

Ai de quem faça perguntas mais ou menos incómodas, ou observações mais pertinentes. Ai de alguém que tenha a coragem de esboçar qualquer crítica ou acusação. É logo mimoseado com um conjunto de adjectivos aviltantes, ofensivos da honra e dignidade pessoal. Tudo no meio duma grande arengada verbal em que mete tudo e todos, fazendo uso de uma pesporrência balofa, só porque acha ou alguém lhe terá dito, que tem jeito para alinhar três frases seguidinhas onde mete meia dúzia de imagens, três ou quatro hipérboles e ainda uma ou duas metáforas. Com isto o Senhor Presidente permite-se ofender toda a gente, fazendo transpirar cá para fora o que lhe está escondido na índole e ainda não foi disfarçado pelo verniz. E tudo se passa perante as palmas e risinhos dos apaniguados, tal “claque” de “moitanetes”.

Deve haver poucos membros da oposição que não tenham sido achincalhados das mais diversas formas, pelo actual Presidente da Câmara, que em vez de prestar o esclarecimento técnico e político devido instituiu os ataques pessoais e os insultos.

Longe vão os tempos do humanismo e urbanidade de Ladislau Botas e da sua simplicidade natural para conduzir as reuniões de Câmara no mais elevado respeito pelo Povo de Santarém e seus eleitos. O que se passa hoje é a total falta de ética, é a escassez de cultura democrática e é sobretudo a falta de civismo e educação.

O Senhor Presidente da Câmara de Santarém gaba-se de ter na sua Biblioteca mais de 10 mil volumes, falta-lhe alguns que o ensinem a ser tolerante e respeitador. Precisa de ler um livro que podia bem ter como título “Como aprender rapidamente a tolerância e ética democrática”.

Paulo Mirante de Atalaia

2007/05/26

Ai essas relações...

Segundo fontes bem colocadas, a relação entre a santa criatura e o seu vice já conheceu melhores dias (e noites).

O vice, que detém o pelouro da administração financeira, exige que os planos de pagamento mensais passem todos pelo seu crivo para ele decidir a quem se deve, ou não, pagar.

O problema é que não dá "cavaco" ao "chefe da orquestra"!

Acontece que há cerca de 2 semanas o ex-inspector Moita mandou um dos seus (muitos) acessores à secção de contabilidade para que esta procedesse a um pagamento a um qualquer fornecedor (certamente um qualquer artista ou consultor).

Ora qual não é o espanto do dito acessor quando, na secção, lhe respondem que só pagam com ordem do vice!

O rapaz, estupefacto, sobe até ao gabinete do "patrão" e conta-lhe o sucedido.

O Moita sai furibundo do gabinete e grita para quem quis ouvir "...que ele é que era o presidente, e se não mandava nada que o melhor era ir-se embora!".

Segundo as nossas fontes, ainda pairou a esperança entre os presentes que a santa criatura cumprisse a ameaça.

Enfim, se até o vice já não liga patavina ao presidente...

Saudações,
Henrique Santos

2007/05/24

Devo confessar: a criatura não me agrada!

Não é um pensamento, é uma emoção. Qualquer coisa de muito forte e ao nível da pele. Há bichos que nunca nos fizeram mal — alguns nem têm capacidade para o poder fazer — e mantemos com eles uma relação de repugnância que dura para toda a vida. Penso que é mesmo isto que me acontece com o homenzinho.
Não sou pois, capaz de ser imparcial. Este facto não me incomoda minimamente. Apenas o descrevo para que tudo fique claro, para que não subsistam dúvidas. É um pressuposto. Um axioma.
A CRIATURA NÃO ME AGRADA!
Pronto já gritei e agora sinto-me muito melhor. Devemos fazer sempre isto para aliviar a tensão interior. Gritar o que nos incomoda, é dar voz à revolta, é espantar a raiva, é higiénico e revigorante. Gosto de o fazer. Aprendi esta técnica quando me divorciei a primeira vez. O seu uso e abuso compulsivo conseguiu evitar que apertasse o pescoço à minha ex, pelo menos quatro vezes.
É pois uma certeza. Sempre que me sentir a abafar, politica e localmente falando, venho a esta janela e deito cá para fora o que me for na alma ou no pensamento.
E com esta me fico.
Até para a semana.
Zé do Telhado (*)

(*) Zé do Telhado é um salteador de mentes, um “roubador” de ideias e emoções, capaz de plagiar sem remorso o que achar que lhe apetece fazer.

2007/05/20

O PC a duas vozes...

Segundo a concelhia de Santarém do PCP, Moita Flores “não resiste à auto-bajulação e aos seus tiques de saltimbanco da política, porque, como já nos habituou, precisa como de pão para a boca de ir lançando granadas de fumo na opinião pública, de modo a fazer com que se perceba o menos possível que a gestão PSD/Moita Flores, para além da propaganda e das festas, é inábil e medíocre.”
Melhor eu não diria.
Mas convém que falem nisto aos camaradas que estão na Câmara.
É um espanto, mas o PCP passou a falar a duas vozes: Na Câmara, a CDU deixa passar tudo que a Santa Criatura deseja, enquanto que cá fora os camaradas armam-se em puritanos e querem dar lições de moral aos outros.
Organizem-se! Vejam lá se não fazem como o PS e começam também a votar cada qual para seu lado.
Se quisessem, até podiam recordar os bons velhos tempos do camarada Zé dos Bigodes e faziam recordar à Drª Luísa Mesquita que “com picareta stalinista, não há Trotsky que resista”.
Esta é mesmo politicamente correcta... Ai, Ai, se sabem onde eu moro estou feito.
Beijinhos e até para a semana.
Ideia Torta

2007/05/14

É só rir...




in Jornal Terra Viva - 09/05/2007





2007/05/05

O MESTRE E O PADRINHO

Que belo retrato da personalidade do autarca, o que foi aqui traçado neste blog.
Faltará talvez acrescentar um cheirinho sobre a disparatada e desagradável violência verbal, utilizada, amiúde, pelo Ilustre Criminologista.
Mal-educado em actos oficiais, arrogante e caceteiro nas Sessões de Câmara, insolente e estupidamente agressivo na Assembleia Municipal, o ex-agente evidencia uma patologia esquizoide que já nem os antigos métodos dos banhos frios e choques eléctricos conseguem tratar.
Centrado sobre si mesmo, falando apenas pelo prazer de se ouvir, o “Mestre” destila, horas seguidas, um ódio sem fim, para gáudio de uma bacoca plateia de escribas avulsos.
E quando é criticada como reage a criatura?
É um tratado. Fica com calores, levanta-se, despe o casaco, bufa, tira os óculos, senta-se, põe os óculos, coça a careca, tira os óculos, levanta-se, vai ao gabinete buscar papeis, senta-se, põe os óculos, continua com calores e só sossega quando despeja uma esverdeada diarreia intelectual em cima dos desgraçados da oposição. Aí é que ele se consola. “Que alívio meninos. Estava mesmo apertadinho.” Então respira fundo, tira os óculos, põe as mãozinhas como se rezasse à Sª de Fátima e soletra com o ar mais cândido do mundo “Não há nada de pessoal no que acabei de dizer. É apenas política”.
E eu para mim: “Já ouvi isto no Padrinho.”
E não é que era o chefe dos mafiosos quem assim falava...

2007/05/03

Ai as Festas meninos!

Que coisa nunca vista por estas bandas. O que o “Mestre” se tem esforçado para dar alegria ao povo...
Verdade, verdadinha que o homem espreme-se todinho para que nada nos falte.
Querem a Tonicha? Levem também o Artur Garcia!
Querem o António Calvário? Levem, por favor, a Maria José Valério!
Querem o Carlos Mendes? Tomem lá com o Quim Barreiros!
É só pedir por boca e ele, tadinho gasta logo milhões de euros em pórticos, em palcos, em luz, em som, em publicidade e em artistas amigos, pagos na hora ou mesmo antes da Festa começar, para que nada nos falte.
O que andámos por aí a perder anos a fio com aqueles desgraçados que só conheciam o Fausto, o Sérgio Godinho, o João Pedro Pais e os Xutos e Pontapés.
Agora sim!
Os antigos tinham uma festinha num manhoso dum feriado municipal? Tomem lá com um Festão de quatro dias com entradas grátis para os toiros e tudo!
Os antigos tinham uma Feira do Ribatejo? Tomem lá com duas, uma em cima e outra em baixo, que é para não se queixarem!
Isto é o que se chama fazer economias de escala.
Que coisa nunca vista por estas bandas!

2007/05/01

Quem avisa amigo é…

Há dias assim… Correm mal! Parece que falta qualquer coisa… Um elogio aqui, um lamber de botas acolá… Mas, mesmo assim, a muito custo, sobrevive-se. Não é fácil! Para uma pessoa egocêntrica, egoísta, narcisista e de umbigo mal-formado, grande demais para o resto do corpo, não é nada fácil sentir-se diminuída, um comum mortal, com sucessos, mas também fracassos. Para uma pessoa egocêntrica, egoísta e narcisista esses fracassos são mal ou nada digeridos.
Se juntarmos ao egocentrismo, egoísmo e narcisismo a malformação de carácter e a má educação, nesse caso estamos perante um monstro. Um pequeno monstro, é certo. Mas um monstro que, perante os ditos fracassos, berra, esperneia, abusa em palavreado pouco simpático, faz trinta por uma linha. Tudo porque não digere, não sabe fazê-lo.
Uma coisa é certa! Tanto espernear distrai as pessoas, o chamado Povo. Distrai sim senhor! Mas na hora da verdade, afinal que resultados tem tanta berraria? Nenhuns. Nada. Zero. Apenas birras atrás de birras, que nada de novo trazem para esta Santarém que tanto precisa que olhem por ela. Que tratem dela.
Nunca se viu nada assim. Um egocêntrico, egoísta, narcisista e mal-formado entra-nos pela porta vindo sabe-se lá de onde, gera guerras infundadas com este lindo Ribatejo que não é, nunca foi, nem nunca será dele e ainda exige palmas!
A sua última novidade, para distrair o Povo, são as manifestações populares. Bela ideia a deste senhor! Pelo menos escolheu um sítio arejado, espaçoso e onde pode dar asas às suas birras e berrarias, matando logo três coelhos de uma vez só. Os seus tão amigos CULT, CAP e CNEMA. Já lá vão três. O clube dos “C’s”!
O pequeno monstro está a alimentar-se bem. E ainda faltam muitas letras do alfabeto…
Mas cuidado! Quem avisa amigo é... Com tanto egocentrismo, egoísmo, narcisismo e má-formação, um dia destes berra e briga com tanta gente ou tão pouca que o Povo que se escreve com “P” ainda o manda para a “M…”.
“M” de Moura, essa linda localidade alentejana.

2007/04/30

Moita Carrasco – O que dizem os outros

Moita Flores assumiu fumar haxixe enquanto estava de serviço na PJ.
O Presidente da Câmara Municipal de Santarém, assumiu ter fumado, há cerca de 25 anos, o seu "primeiro e único" charro de haxixe. Francisco Moita Flores escolheu uma conferência com o tema "Os pais e a educação" para revelar que não resistiu a experimentar droga - numa altura em que era Inspector da Policia Judiciária.
"Estava a falar sobre crianças em risco e contei uma história sem importância", diz ao Jornal 24horas.
O episódio aconteceu na Serra de Loulé (Algarve). Moita Flores estava na PJ e, com um colega de trabalho, guarda o carregamento de 400 kilos de haxixe que tinha sido apreendido a um grupo de traficantes que acabara de ser detido e remetido à Justiça.
"Foi um assalto à mão armada que houve. Nós andávamos por ali. Aquilo (o haxixe) estava espalhado no chão e eu nunca tinha experimentado. Estivemos uma noite inteira ali", conta. Surgiu então a ideia. "E se a gente provasse?" perguntou então o jovem Inspector Moita Flores ao colega. Avançaram mas não ficaram satisfeitos. "experimentei mas não achei graça nenhuma", relata o autarca. Na altura, recorda, teria 24 ou 25 anos.
"Aquilo foi uma coisa mal feita com certeza, não soube a nada. O certo é q nunca mais fumei", garante Moita Flores 25 anos depois.
A plateia do teatro Sá da bandeira que assistia, na noite de quinta-feira da semana passada, à conferência em que Moita Flores fez a revelação, reagiu bem.
"Estou perfeitamente à vontade para falar disso. Não senti absolutamente nenhum pudor em contar a história. Era o que faltava", sublinhou o autarca ao 24horas, justificando: "Há 25 anos aquilo (consumo de drogas) era um mito". Além disso acrescenta, "aquilo nem chegou a ser um consumo".
O caso foi ontem noticiado pelo jornal on-line "O Mirante". Moita Flores garante que em Santarém ninguém lhe apontou o dedo pela experiência que revelou. "Só a minha secretária é que falou comigo sobre isso, divertindo-me."


COMENTÁRIO: Este homem não é de confiança. Estou-me nas tintas para que a santa criatura tenha fumado um charro. O que acho intolerável é que sendo policia e tendo droga apreendida à sua guarda, a tenha usado para proveito próprio.
E ainda por cima gaba-se!
Se fez isto com a droga, também o pode fazer com outras coisas.
ESTE HOMEM NÃO É DE CONFIANÇA!

Agradece-se a Papoila Amarela -
http://sol.sapo.pt/blogs/papoilaamarela/

2007/04/29

2007/04/27

Moita Carrasco na Comunicação Social

NOTÍCIA NO “CORREIO DA MANHÔ
Se um destes dias estiver em Santarém e encontrar o presidente da Câmara Municipal a andar de bicicleta no meio do trânsito, não se admire. Francisco Moita Flores vai a caminho do seu gabinete nos Paços do Concelho ou dirige-se sem pressas para uma cerimónia pública.

COMENTÁRIO: Depois deste artigo no Correio da Manhã alguém voltou a ver o Moita de bicicleta?

GRATUITAS
No próximo mês, a autarquia vai colocar 60 bicicletas no Largo do Seminário para utilização gratuita pelo público, à semelhança do que sucede em Aveiro. A número 18, no entanto, está reservada – é a de Moita Flores. “Permite-me aceder a territórios onde os carros não entram e na qualidade de presidente de Câmara fiscalizar o que está mal e o que está bem”, comenta, bem-disposto. Os munícipes já se habituaram à proximidade de o ver a pedalar na rua e aproveitam para comentar a política do executivo municipal. A cordialidade impera sempre.

COMENTÁRIO: Onde é que param as bicicletas???

2007/04/25

O que é isto, senhor Francisco???

Piada do Dia:

"Odeio o cinismo da política"

Francisco Moita Flores
in Revista Nova Gente
13/11/2006

Por detrás da moita...

Haverá por lá alguma coisa?
Agora é que são elas...